Cuidando da saúde gastrointestinal: A importância de consultar uma gastro em JoinvilleCuidando da saúde gastrointestinal: A importância de consultar uma gastro em Joinville

A saúde gastrointestinal é essencial para o bem-estar geral do nosso organismo. O sistema digestivo desempenha um papel crucial na absorção de nutrientes e na eliminação de resíduos, influenciando diretamente nossa saúde e qualidade de vida.

É por isso que a consulta regular a um especialista em gastroenterologia se torna fundamental.

A Dra. Flávia Solano é uma renomada gastro em Joinville que se dedica a fornecer cuidados excepcionais aos pacientes, tratando diversas condições, como microbiota intestinal, disbiose intestinal, intestino irritável, doença celíaca, doenças autoimunes e sensibilidade alimentar.

Confira abaixo os principais tratamentos da gastro em Joinville:

Microbiota intestinal:

A Dra. Flávia Solano gastro em Joinville compreende a importância da microbiota intestinal saudável para o funcionamento adequado do sistema digestivo e sua relação com a saúde em geral.

A microbiota intestinal é composta por trilhões de micro-organismos benéficos que auxiliam na digestão, síntese de vitaminas e fortalecimento do sistema imunológico. No entanto, desequilíbrios nessa microbiota podem levar a problemas digestivos e até mesmo afetar outros sistemas do corpo.

A Dra. Flávia Solano utiliza abordagens baseadas em evidências para diagnosticar e tratar problemas relacionados à microbiota intestinal, buscando o equilíbrio necessário para a saúde intestinal.

 

Disbiose intestinal:

A disbiose intestinal é um desequilíbrio da microbiota intestinal, caracterizado pelo aumento de bactérias prejudiciais em relação às benéficas.

Esse desequilíbrio pode ser causado por diversos fatores, como uso indiscriminado de antibióticos, dieta inadequada, estresse e doenças subjacentes.

A Dra. Flávia Solano gastro em Joinville está apta a identificar os sintomas e realizar uma avaliação abrangente para determinar o tratamento adequado.

Com uma abordagem personalizada, ela pode recomendar mudanças na dieta, uso de probióticos e outras intervenções para restabelecer a saúde intestinal.

 

Síndrome do intestino irritável:

A síndrome do intestino irritável (SII) é uma condição comum que afeta o intestino grosso. Ela é caracterizada por sintomas como dor abdominal, inchaço, diarreia e/ou constipação. A Dra. Flávia Solano gastro em Joinville possui conhecimento especializado na avaliação e tratamento da SII.

Ela trabalha em estreita colaboração com seus pacientes para desenvolver um plano de tratamento individualizado, que pode incluir mudanças na dieta, controle do estresse e medicamentos adequados para aliviar os sintomas.

 

Doença celíaca:

A doença celíaca é uma condição crônica em que o sistema imunológico reage adversamente ao glúten, uma proteína encontrada em alimentos como trigo, cevada e centeio.

Isso causa danos ao revestimento do intestino delgado, dificultando a absorção adequada de nutrientes. A Dra. Flávia Solano em Joinville é especialista em doença celíaca e pode realizar testes diagnósticos precisos, oferecer orientações nutricionais específicas e monitorar a saúde gastrointestinal dos pacientes.

 

Tenha uma vida saudável

Cuidar da saúde gastrointestinal é fundamental para garantir uma vida saudável.

Ao consultar uma gastroenterologista como a Dra. Flávia Solano gastro em Joinville o paciente podem se beneficiar de um diagnóstico preciso e de um plano de tratamento personalizado.

Ela compreende a importância da microbiota intestinal saudável, trabalhando para equilibrar a flora intestinal e promover um sistema digestivo saudável.

Portanto, se você está enfrentando problemas gastrointestinais ou deseja realizar uma avaliação preventiva da sua saúde digestiva, marque uma consulta.

Doenças autoimunes e microbiota: estratégias para melhorar os efeitos da doençaDoenças autoimunes e microbiota: estratégias para melhorar os efeitos da doença

Aqui no blog, já falei como o intestino afeta diversas áreas do corpo, como a pressão arterial, a saúde íntima da mulher e a pele. Neste artigo, vou explicar sobre a relação entre as doenças autoimunes e a microbiota.

Você provavelmente já ouviu falar em lúpus, doença de Crohn, psoríase ou doença celíaca. Todas essas são condições em que o sistema imunológico ataca o próprio organismo. Embora ainda não se tenha um conhecimento claro sobre as causas desses problemas, muitos estudos mostram que fatores ambientais, como a dieta e o estilo de vida, podem aumentar a predisposição para o aparecimento das doenças.

E quando nossos hábitos não são saudáveis, o intestino, que é uma peça fundamental para o nosso bem-estar, não funciona como deveria. Mas o que ele tem a ver com as doenças autoimunes? Vou destrinchar melhor essa relação e mostrar algumas estratégias que podem ajudar no tratamento.

 

O que são doenças autoimunes?

Primeiro, é importante entender como o nosso sistema imunológico funciona. De forma resumida, ele é o responsável por reconhecer e combater substâncias nocivas ao organismo, como bactérias, vírus, parasitas ou células cancerígenas.

Em um paciente saudável, o sistema reage apenas a esses corpos estranhos. Mas, eventualmente, ele funciona de forma incorreta e considera os próprios tecidos como perigosos. Nesses casos, as células imunológicas, que geralmente estão presentes no intestino, caminham pela corrente sanguínea e passam a atacar o corpo, causando o que chamamos de reação autoimune.

Estima-se que cerca de 8% da população mundial tenha uma das mais de 80 doenças autoimunes.

Ainda não se sabe muito sobre o que causa esse ataque ao próprio organismo, mas ele parece estar atrelado a uma predisposição genética aliada a alguns fatores de risco, como o tabagismo, o estresse e algumas infecções.

E, recentemente, um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Yale também mostrou que as doenças autoimunes e a microbiota intestinal estão diretamente ligadas.

Relação entre doenças autoimunes e microbiota

Os cientistas descobriram que as respostas autoimunes podem ser deflagradas quando as bactérias nocivas do intestino migram, espontaneamente, para outros órgãos do corpo, como o baço, fígado e os gânglios linfáticos, causando uma inflamação na região.

Elas também podem passar para a corrente sanguínea quando acontece o que chamamos de leaky gut, ou intestino permeável. Essa é uma condição na qual o revestimento do intestino delgado é danificado, fazendo com que partículas de alimento não digeridas, resíduos tóxicos e bactérias “vazem” pelo intestino diretamente para o sangue.

Mas o que são esses microrganismos nocivos?

A nossa microbiota é composta por milhares de bactérias, fungos e vírus, que são divididos em dois grupos: os “protetores”, que são os benéficos para o organismo, e os “agressores”, que são os nocivos.

Para que o intestino funcione bem, a microbiota precisa estar em equilíbrio, tanto em relação à diversidade quanto à quantidade de espécies. Mas, se houver um desequilíbrio (que chamamos de disbiose) e os nocivos forem a maioria, pode haver diversas consequências.

Em alguns casos, os sintomas são desconfortos mais leves, como distensão abdominal, flatulência e indigestão. Em outros, pode haver complicações graves, como ocorre com as doenças autoimunes.

 

Cuidando da microbiota

Ainda que não saibamos sobre todos os mecanismos envolvidos nas doenças autoimunes, fica cada vez mais claro que cuidar do intestino é cuidar da nossa saúde integral.

Tudo que acontece dentro dele influencia no nosso organismo: pele, coração, sistema nervoso, imunidade, e por aí vai. Então, para viver bem, não nos resta alternativa que não seja cuidar bem da nossa saúde intestinal.

 

E como fazer isso?

Algumas mudanças simples podem ajudar bastante:

Esteja sempre atento aos sinais do seu corpo! Se precisar de ajuda, conte comigo!

Microbiota do intestino e pele: veja os sinais de disbioseMicrobiota do intestino e pele: veja os sinais de disbiose
Você tem problemas como acne, caspa, dermatite, psoríase ou rosácea? E se eu disser que a causa pode ser um desequilíbrio da microbiota? Não parece ter nenhuma relação, não é mesmo? Mas a verdade é que o intestino e a pele estão mais conectados do que você imagina. Isso porque os processos inflamatórios que acontecem na pele e no couro cabeludo podem estar relacionados com a região intestinal. É o que chamamos de eixo intestino-pele. Leia este post até o final para entender mais sobre essa relação.  

Como funciona o eixo intestino-pele

O nosso intestino é povoado por milhares de bactérias, fungos e vírus. Esses microrganismos têm um papel fundamental na nossa saúde, pois são responsáveis por diversos processos no nosso corpo. Um deles é o de equilibrar as respostas pró e antiinflamatórias no intestino, o que, consequentemente, afeta o sistema imunológico. Mas como isso acontece? A nossa microbiota é formada por dois tipos de bactérias: as protetoras, que são as “do bem”, e as patogênicas, que são nocivas ao organismo. Quando estão em equilíbrio, tanto em relação à quantidade de espécies quanto de diversidade, esses microrganismos nos mantêm saudáveis. Mas, se esse equilíbrio for prejudicado, ocorre o que chamamos de disbiose. Quando isso acontece, as bactérias patogênicas se proliferam e deixam nosso organismo mais vulnerável e suscetível a processos inflamatórios. Isso acontece porque 70% das células do nosso sistema imunológico vivem na região intestinal.  

Consequências da disbiose na pele

A disbiose deixa o corpo em estado de inflamação, causando diversas consequências que nem sempre são associadas a essa condição, como candidíase de repetição, diabetes e até mesmo depressão. Quando o assunto é intestino e pele, a microbiota atua na renovação celular, hidratação, cicatrização e no reparo dos estragos feitos pela radiação solar. Portanto, se o organismo está inflamado, podem surgir doenças dermatológicas como rosácea, dermatite, psoríase, acne, caspa e disidrose. Outra questão importante do eixo intestino-pele é o papel dos microrganismos na absorção de nutrientes. A disbiose faz com que aminoácidos, vitaminas e minerais não sejam bem absorvidos pelo organismo, o que atrapalha a produção de colágeno, a desintoxicação da pele e a manutenção da camada de gordura que a protege.  

Sintomas e causas da disbiose

Além dos sinais dermatológicos, a disbiose causa diversos sintomas gastrointestinais, como:
  • Gases
  • Dores abdominais
  • Enjoos
  • Diarreia ou constipação
  • Sensação de estufamento
Portanto, se você tem queixas no intestino e na pele, vale investigar como anda a saúde da sua microbiota.

Mas afinal, o que causa a disbiose?

Existem alguns fatores que podem ajudar no desequilíbrio dos microrganismos, mas os principais deles são as escolhas de alimentação e estilo de vida. Um consumo exagerado de alimentos ultraprocessados, carboidratos refinados, açúcar, álcool e gorduras diminui a população de bactérias protetoras e facilita a proliferação das patogênicas. Além disso, uma rotina sedentária e estressante também pode prejudicar a microbiota.  

Cuidando do intestino e pele

Todo o nosso corpo está conectado, e tudo que acontece no nosso intestino influencia diretamente nosso bem-estar. Quando falamos do eixo intestino-pele, não é diferente. E é claro que é preciso tratar os problemas dermatológicos de forma tópica, mas também é muito importante investigar a causa deles. Para viver bem, não nos resta alternativa que não seja cuidar bem da nossa saúde intestinal. A boa notícia boa é que algumas medidas simples podem melhorar – e muito – a microbiota:
  • Tenha uma dieta equilibrada
  • Pratique atividades físicas com regularidade
  • Hidrate-se
  • Tenha um sono de qualidade
  • Faça o manejo do estresse e da ansiedade
Cuidar da saúde do intestino é cuidar da sua saúde de forma integral, e eu estou aqui para ajudar você nessa jornada! Se estiver com algum sintoma de disbiose ou ficou com alguma dúvida sobre o assunto, agende uma consulta!
Candidíase de repetição e sua relação com o intestinoCandidíase de repetição e sua relação com o intestino
A candidíase é uma doença bastante comum, principalmente entre mulheres. Causada por uma proliferação do fungo Candida albicans, ela pode surgir de forma pontual ou ser recorrente. Quando a infecção acontece pelo menos quatro vezes ao ano, já pode ser considerada candidíase de repetição. Nesses casos, é importante investigar com mais cautela o que está causando o problema. E o que muita gente não imagina é que ele pode começar lá no intestino. Não entendeu a relação? Neste post, vou explicar por que isso acontece.

Como o intestino afeta a vagina

Tanto o intestino quanto a vagina têm suas próprias microbiotas – um grupo de milhões de bactérias, vírus e fungos. Esses microorganismos são divididos em agentes “protetores” (que são benéficos ao nosso organismo) e patogênicos (nocivos). Quando eles estão em equilíbrio, convivem em harmonia e as bactérias patogênicas não causam nenhum tipo de prejuízo para a nossa saúde. Porém, alguns hábitos podem acabar causando uma disbiose, que é o desequilíbrio dessa flora, e os agentes nocivos passam a se proliferar. Nas mulheres, esse problema representa um perigo ainda maior por conta da própria anatomia feminina. Como o ânus fica a poucos centímetros da vagina, os microoorganismos do intestino conseguem migrar com facilidade para a região íntima causando diversos problemas – inclusive a candidíase de repetição.  

Causas da candidíase

Estima-se que 52% brasileiras já tenham tido a infecção pelo menos uma vez na vida. Quando o problema aparece de forma pontual, pode ser por alguns fatores, como por exemplo, mulheres que estão passando férias na praia. Isso porque passar muito tempo com o biquíni molhado pode aumentar a umidade da região, favorecendo a proliferação da Candida albicans. O vestuário inadequado, inclusive, é uma das causas da candidíase. Usar roupas íntimas apertadas e de materiais sintéticos (como a lycra) aumenta a temperatura vaginal. E um ambiente quente e úmido é um prato cheio para os fungos patogênicos. Além disso, condições ocasionais que diminuem a imunidade como estresse, gravidez ou uso de corticoides, antibióticos, antiácidos, anticoncepcionais, álcool, dieta rica em açúcar refinado também podem afetar a microbiota do intestino e da vagina. Já na candidíase de repetição, é preciso considerar diversos fatores que podem causar essa infestação de fungos. E frequentemente a disbiose intestinal é o ponto central do problema. A principal disbiose encontrada nesses pacientes é o excesso de fungos no intestino. Sendo assim, pela proximidade do reto com a vagina, poderia haver migração desse fungo intestinal para a região vaginal. É importante ressaltar que, ainda que a candidíase não seja considerada uma IST (infecção sexualmente transmissível), ela pode ser transmitida através do sexo. Então nada de ter relações sem preservativos e muito menos se tiver com algum dos sintomas, ok?

Sintomas da candidíase de repetição

Os sinais da candidíase de repetição são os mesmos da infecção pontual:
  • Corrimento de cor esbranquiçada
  • Coceira na região externa da vagina
  • Inchaço e vermelhidão na área
  • Dor e/ou ardência para urinar
  • Dor durante a relação sexual
Algumas mulheres não chegam a manifestar sintomas e a doença acaba passando despercebida. Por isso é tão importante cuidar da saúde do intestino e da vagina.

Prevenção e tratamento

No caso das infecções pontuais, o tratamento é feito através de remédios, que podem ser tanto em cremes de uso local ou antifúngicos em comprimidos. Também podem ser necessários banhos de assento ou outros medicamentos para diminuir a coceira e a dor. Já no caso da candidíase de repetição, o tratamento vai muito além da medicação habitual: é preciso investigar a causa e corrigir fatores que possam estar causando o problema. Certamente cuidados básicos como o uso de roupas mais arejadas e a diminuição de produtos desodorizantes para higiene íntima, são essenciais. Os remédios são, sim, muito importantes para tratar dos sintomas – mas a cura não vem só deles. Cuidar da saúde intestinal é essencial para evitar não só a candidíase, mas diversas outras doenças. O tratamento envolve o fortalecimento da imunidade, uso de suplementação antifungica e muitas vezes até o uso de probióticos. Alimentação balanceada, com restrição de carboidratos simples (açúcar, farinhas brancas) e rica em fibras é essencial para o sucesso do tratamento. E não podemos esquecer da prática regular de exercícios físicos e do manejo do estresse e da ansiedade. É sempre importante, junto com o seu médico, fazer uma avaliação do que você pode melhorar em prol do seu bem-estar. Se precisar de ajuda nessa jornada, conte comigo!
Fadiga: um sinal de disbiose intestinalFadiga e disbiose intestinal: qual a relação?

Você sente bastante cansaço, além do esperado para suas atividades normais, prejudicando sua rotina social e profissional? Pois saiba que a fadiga pode ser um sinal de disbiose intestinal. Mas o que o cansaço tem a ver com intestino? É o que vamos esclarecer neste post!

A fadiga costuma ser um sintoma bastante negligenciado no diagnóstico de doenças. Isso porque as pessoas muitas vezes não se dão conta de que a sensação de cansaço pode ser além da medida e não associam a alguma condição clínica.

Uma forma de perceber se há algo fora do comum e que mereça ser investigado é se comparar com seus pares, familiares, colegas, pessoas da mesma idade ou que pratiquem atividades semelhantes.

Identificar suas próprias sensações, quando ocorrem e a quê estão associadas é bastante importante para a investigação das causas do seu desconforto.

Fadiga e disbiose: qual a relação

Gosto de lembrar que o intestino e o nosso cérebro estão bastante interligados. Não é à toa que chamamos o intestino de “segundo cérebro”. Fiz uma live sobre o assunto no meu Instagram dedicada a esclarecer essas relações, com a minha colega médica neurologista Renata Barbosa.

O intestino contém seu próprio sistema nervoso, chamado entérico, que se comunica com o sistema nervoso central por meio de uma extensa via, que é o nervo vago. Esse nervo percorre desde o cérebro, passa pelo tórax e vai até o trato gastrintestinal. Funciona como uma via de mão dupla, transportando sinais e substâncias para ambos os lados.

Pesquisas recentes apontam a importância e o papel da microbiota nesse eixo.

A microbiota é o nome que se dá aos trilhões de bactérias e diversos outros tipos de microorganismos que habitam determinado ambiente – no caso, o intestino.

A saúde vai bem quando a microbiota está em equilíbrio. Mas quando existe algum desequilíbrio, chamamos essa condição de disbiose.

Para saber como diagnosticar a disbiose, leia o post Exame para disbiose intestinal: saiba o que é e quando fazê-lo.

Fadiga como sintoma de disbiose

A microbiota é produtora de neurotransmissores, substâncias benéficas, como ácidos graxos de cadeia curta, que estimulam a produção de alguns hormônios, e outras substâncias que são maléficas e podem causar inflamações.

Essas substâncias são levadas ao cérebro tanto pela corrente sanguínea quanto pelos nervos que fazem a comunicação intestino-cérebro, muitas vezes passando a barreira hematoencefálica que protege o cérebro.

O desequilíbrio da microbiota, portanto, pode provocar doenças ou até mesmo servir de gatilho para gerar uma desordem neurológica, por exemplo.

É aí que pode entrar o cansaço, a fadiga crônica, o estresse, o mal-estar, a indisposição e até a síndrome de burnout, ou seja, o esgotamento físico e mental.

Como tratar a fadiga causada por disbiose

A fadiga é apenas um dos sintomas possíveis para a disbiose, mas é o que as pessoas menos tendem a relacionar com a doença. É uma condição subestimada, de forma geral, devido à rotina atribulada e às preocupações do dia a dia, que fazem o cansaço crônico parecer algo “normal”.

No entanto, dependendo da intensidade, a fadiga pode provocar prejuízos para o dia a dia, interferir na produtividade do trabalho ou dos estudos e até comprometer relações. O incômodo é tão grande que a pessoa pode se sentir deprimida, ansiosa e irritada constantemente, afetando sua qualidade de vida.

Se for o seu caso, não se preocupe! Existe tratamento e, na maioria dos casos, os sintomas melhoram!

Uma vez diagnosticada a disbiose, a primeira medida a ser adotada é a adequação da alimentação. É a principal ferramenta para equilibrar as bactérias do intestino. Isso exige disciplina, mas você verá que o alívio dos sintomas fará todo o esforço valer a pena!

Alimente-se bem

Evite o consumo excessivo de alimentos industrializados, carboidratos refinados, açúcar e gorduras. São exatamente o que as bactérias agressoras gostam para se multiplicar.

Procure alimentar-se de forma equilibrada e saudável, com frutas, verduras, legumes e fibras.

 

Saúde física e mental

Procure evitar situações de estresse, ambientes com poluição e contaminação por agrotóxicos. Dê preferência a alimentos orgânicos ou, quando não for possível, pesquise sobre a procedência do que você irá consumir.

A atividade física praticada de forma regular contribui para a melhoria da saúde mental e também do intestino. Procure algum exercício do qual você goste e faça caber na sua rotina.

Medicamentos

Outro fator de risco para disbiose é o uso frequente de remédios para reduzir a acidez do estômago (aqueles que terminam em “zol”) e antibióticos

Por outro lado, para tratar o equilíbrio da sua microbiota intestinal, o uso de pré e probióticos pode ser indicado. Leia mais sobre isso no post Probióticos no tratamento para disbiose intestinal: conheça as principais estratégias.

Ficou com alguma dúvida sobre disbiose e como podemos tratar os sintomas da fadiga associados ao desequilíbrio da microbiota? Estou à disposição para esclarecer e ajudar você! Marque uma consulta para fazermos uma avaliação personalizada do seu caso.

O que a hipertensão tem a ver com disbiose intestinal?O que a hipertensão tem a ver com disbiose intestinal?

O nosso intestino é povoado por milhões de bactérias, que são divididas entre protetoras (benéficas ao organismo) e patogênicas (que têm efeitos nocivos). Geralmente elas convivem em harmonia, mas alguns fatores podem fazer com que esses microrganismos patogênicos se multipliquem, causando um desequilíbrio que chamamos de disbiose intestinal.

Essa condição acarreta sintomas que trazem alguns desconfortos, como diarreia, dores abdominais e enjoos. Mas, se não for tratada, a longo prazo ela pode acabar trazendo consequências mais graves, como a hipertensão.

Pode parecer uma relação improvável, mas tudo que acontece no intestino se reflete no organismo como um todo: na pele, no coração, no sistema nervoso, na imunidade, e por aí vai.

Quer entender melhor por que isso acontece? Nesse post eu vou explicar.

O que é a hipertensão

Primeiro, vamos estabelecer o que é a hipertensão e como ela funciona.

Para circular pelo corpo, o sangue é bombeado pelo coração, exercendo uma força contra as paredes internas das artérias. Por sua vez, os vasos sanguíneos oferecem uma certa resistência à essa passagem. É isso que determina a pressão arterial (PA).

A hipertensão arterial (HA), ou pressão alta, acontece quando há um estreitamento das artérias, fazendo com que o coração precise bombear o sangue com mais força. Assim, a pressão aumenta.

Para ser considerado saudável, o paciente precisa ter essa aferição abaixo de 12 por 8.

Sintomas e causas da hipertensão

O grande problema é que a hipertensão é uma doença silenciosa, e geralmente só aparece quando está em fases mais avançadas. Os principais sintomas são:

Assim como ocorre na disbiose intestinal, a principal causa para a HA está ligada a um estilo de vida pouco saudável. Hábitos alimentares ruins, ingestão de muito sal, sedentarismo, tabagismo e excesso de bebidas alcoólicas são fatores que podem desencadear as duas condições.

Relação entre disbiose intestinal e hipertensão

Mas o que o intestino tem a ver com isso?

Bom, a disbiose intestinal parece estar bastante ligada a casos de hipertensão. Alguns estudos recentes mostraram que a microbiota da região intestinal tem um papel importante na regulação da pressão arterial.

O intestino é responsável por diversos processos que podem ajudar a desencadear a hipertensão, como o metabolismo e a resposta inflamatória.

Outra evidência da relação entre a disbiose intestinal e a pressão arterial são os ácidos graxos de cadeia curta, moléculas que são produzidas pelas bactérias na digestão de fibras alimentares. Essas moléculas são absorvidas pelo sangue e ajudam regular a pressão arterial.

Além disso, alguns estudos também mostraram que a HA está associada a um aumento da atividade do sistema nervoso simpático (SNS). Esse sistema, apesar do nome, é o que nos ajuda a suportar situações de perigo, esforço intenso e estresse. E o intestino se comunica com o sistema nervoso central justamente através do SNS.

Mais uma evidência dessa relação está em um estudo experimental feito com ratos. Foi observado que os animais que têm disbiose intestinal também tem maiores valores de pressão arterial. Além disso, os ratinhos hipertensos apresentaram maior permeabilidade intestinal, uma síndrome que provoca uma espécie de “vazamento”, causando processos inflamatórios no organismo.

 

Tratamentos para hipertensão e disbiose intestinal

Como são condições que podem estar interligadas, vale fazer uma investigação caso você tenha sintomas tanto de disbiose intestinal quanto de hipertensão – ou um check-up completo para descartar possibilidades depois de descobrir uma ou outra.

No caso da HA, o tratamento vai variar conforme a gravidade do problema. Em algumas situações, a simples mudança de hábitos (como se alimentar melhor, praticar exercícios, perder peso, não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas) pode ajudar a diminuir a pressão arterial.

Se isso não ajudar, pode ser preciso recorrer à medicação. Existe uma variedade de remédios para a condição, que devem ser avaliados conforme as particularidades de cada paciente.

Já a disbiose intestinal pode ser tratada com uma alimentação mais saudável, o uso de pré e probióticos, manejo do estresse e, em casos mais graves, transplante fecal.

 

Prevenção é a solução para uma vida mais saudável

Hoje, estima-se que 33% da população adulta brasileira seja hipertensa. Entre as pessoas com mais de 60 anos, esse percentual sobe para 65%. E o maior perigo é que entre 30% a 50% dos pacientes desconhecem esse diagnóstico.

As consequências da hipertensão são bastante graves: existem mais chances de infarto, acidente vascular cerebral (AVC), hemorragias no cérebro e insuficiência renal. Por isso, é importante não só manter os exames de check-up em dia como também adotar algumas medidas de prevenção.

No geral, um estilo de vida saudável já é meio caminho andado para evitar tanto a hipertensão quanto a disbiose intestinal.

Ficou com alguma dúvida sobre o assunto ou acha que pode estar sofrendo com o problema? Agende uma consulta! Quero ajudar você a ter uma boa saúde.

Alergia alimentar e sua relação com o intestinoAlergia alimentar e sua relação com o intestino

Se depois de comer você tem algum sintoma como dor abdominal, diarreia, coceira, espirros, coriza, vermelhidão na pele, sensação de desmaio ou tontura, você pode estar passando por um quadro de alergia alimentar (AA).

A alergia é uma resposta excessiva do sistema imunológico contra algumas substâncias que entram no organismo. E, no caso das alimentares, o intestino pode ser o responsável por essa reação.

Vou explicar melhor como isso acontece aqui nesse post. Leia até o final!

Diferenças entre alergias e intolerâncias

Antes de falarmos mais sobre essa relação entre alergia e intestino, precisamos entender quais são as diferenças entre as AAs e as intolerâncias.

A alergia alimentar é uma reação exagerada do sistema imunológico contra algum alimento ingerido. Os sintomas geralmente são sentidos entre alguns minutos e a horas depois da exposição à substância alérgena.

Essas manifestações podem ser leves, como desconfortos e distensão abdominal, diarreia ou vômito, ou mais graves, quando envolvem o sistema respiratório.

Você já deve ter visto aquela cena clássica de filme em que o personagem tem alergia a algum alimento e acaba com inchaço nos lábios e dificuldade para respirar. Isso se chama choque anafilático e pode ser fatal se não for tratado a tempo.

Já as intolerâncias são mais brandas e não causam risco de vida. Elas são causadas pela falta de algumas enzimas que ajudam a digerir alguns nutrientes e resultam em dores abdominais, diarreia e enxaqueca. Os sintomas geralmente começam a aparecer horas após a ingestão do alimento e podem durar alguns dias.

Como as manifestações das duas condições são bem parecidas, é bastante importante buscar ajuda médica para ter uma diagnóstico preciso e fazer o tratamento correto.

Como o intestino interfere na alergia alimentar

O intestino é um órgão fundamental para o nosso bem-estar, e uma de suas muitas funções é absorver os nutrientes dos alimentos no organismo. Isso é feito através das vilosidades (são pregas na superfície da célula intestinal) e também pelas milhares de bactérias que habitam essa região.

A maioria desses microrganismos é benéfica para a nossa saúde. Porém, é possível que haja uma proliferação de bactérias agressoras, causando um desequilíbrio na microbiota. Nós chamamos esse fenômeno de disbiose.

Mas o que isso tem a ver com a alergia?

Bom, o nosso microbioma desempenha um papel importante no desenvolvimento do sistema imunológico, já que 70% das nossas células imunes estão no intestino. Quanto mais bactérias boas habitam o órgão, mais “forte” a nossa imunidade se torna.

Lembra que eu disse que a alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico? Uma das funções da microbiota equilibrada é produzir enzimas para quebrar os antígenos presentes na alimentação (nutrientes) e impedir que eles sejam nocivos para o corpo. Para ela acontecer, esses antígenos, precisam ser absorvidos pelo trato gastrointestinal, que então produz uma resposta imunológica do tipo alergia.

Outra possível causa para o problema é a síndrome do intestino permeável (leaky gut). Em um intestino saudável, as células ficam bem grudadinhas, impedindo a entrada de microrganismos, toxinas e certas proteínas alimentares.

Os pacientes com a síndrome têm uma espécie de vazamento entre essas células, permitindo a entrada na corrente sanguínea de várias toxinas e proteínas alimentares que não são reconhecidas pelo sistema imune, o que pode provocar processos inflamatórios no organismo, fazendo com que ele reaja de forma exacerbada às proteínas da nossa própria alimentação.

Fatores que impactam na microbiota

Alguns estudos recentes mostraram fatores interessantes que impactam na microbiota e, consequentemente, no desenvolvimento de alergias alimentares.

Estima-se que 6 a 8% das crianças com menos de 3 anos tenham algum tipo de AA. Entre os adultos, esse percentual cai para 2 a 3%. E a explicação para isso pode estar nos nossos primeiros anos de vida.

Primeiramente, temos o fator genético, já que a mãe transfere microrganismos para o bebê desde a gravidez. Logo depois vem o parto, que também é um fator determinante: crianças nascidas de parto normal costumam ter mais bactérias benéficas do que as nascidas por cesariana.

Em seguida, a amamentação também desempenha um papel importante na saúde intestinal do bebê. O leite materno contém algumas bactérias probióticas naturais, que ajudam no desenvolvimento de uma microbiota equilibrada.

Outro fator que pode estar relacionado ao surgimento de uma alergia alimentar é o uso de antibióticos. Isso porque esse tipo de medicamento pode modificar a composição das bactérias intestinais, causando uma disbiose.

 

Tratando a alergia alimentar

Infelizmente, não existe nenhum medicamento para prevenir a alergia alimentar, apenas tratar dos seus sintomas.

O mais indicado é que o paciente evite os alimentos que podem desencadear uma crise. Isso é muito individual e necessita dos exames específicos para uma correta avaliação. Os mais comuns são:

Mas, dependendo da gravidade das reações, além da retirada do alimento desencadeante, é possível fazer um tratamento à base de anti-histamínicos ou corticoides. O tratamento visando restaurar o equilíbrio da microbiota e a integridade da barreira intestinal, são essenciais nesses casos.

Ficou com alguma dúvida? Agende uma consulta para que possamos conversar melhor sobre o assunto!

Estufamento e gases: o que pode causar esses sintomas?

Várias vezes por dia recebo no consultório pacientes que se queixam de estufamento e gases. Costumo escutar comentários como “minha barriga fica tão inchada que pareço grávida”, “fico estufado mesmo se só comer alface e tomar água” ou “retirei o glúten e a lactose e mesmo assim me sinto mal”.

Esses sintomas são bastante comuns e nem sempre significam algum problema – muitas vezes, podem surgir por conta de um alimento que não caiu bem. Mas, se essa sensação é recorrente, pode ser um sinal de que a saúde intestinal não vai bem.

Nesse post, vou explicar um pouco mais sobre os motivos para esse desconforto e o que pode ajudar a amenizá-lo.

Hábitos que favorecem o estufamento e gases

Os gases são formados no nosso organismo de duas maneiras:

Como o intestino não tem as enzimas necessárias para digerir totalmente alguns tipos de alimentos (principalmente os carboidratos), as bactérias da nossa microbiota acabam fermentando-os. Com isso, mais gases são formados e, por consequência, nos sentimos mais inchados.

Alguns dos alimentos responsáveis pelo aumento de flatulência são:

Outro hábito que pode causar o problema é a mastigação. Mastigar pouco e comer muito rápido atrapalha a digestão, já que a comida chega no estômago sem estar triturada. Assim, o estômago precisa trabalhar mais para digerir aquele alimento, favorecendo o estufamento e gases.

Mas, além disso, algumas outras condições podem estar atreladas a esse desconforto.

Condições que causam estufamento e gases

Em alguns casos, o paciente pode melhorar a alimentação e a mastigação, mas ainda assim continua sentindo desconfortos abdominais.

Quando isso acontece, é preciso investigar os sintomas de forma criteriosa, porque eles podem estar acontecendo por conta de algumas condições de saúde. Algumas delas são:

Intolerâncias alimentares

Quem tem intolerância à lactose (açúcar presente no leite e seus derivados) está mais propenso a ter estufamento e gases. Isso porque o intestino não consegue digerir esse açúcar. Como ele fica acumulado na região, as bactérias começam a agir para absorvê-lo, causando mal-estar.

Outro tipo de desordem pode explicar quem se sente inchado mesmo se alimentando de forma saudável: a intolerância à frutose.

A frutose é um açúcar encontrado em frutas, cereais, vegetais e em produtos industrializados. Em algumas pessoas, essa digestão é mais difícil, o que causa desconfortos.

Distúrbios associados ao glúten

O glúten é uma proteína presente em alimentos como trigo, aveia, cevada, centeio e malte. O consumo desses alimentos pode provocar três condições diferentes:

As três reações têm sintomas muito parecidos, como desconforto abdominal, náuseas, constipação, diarreia, estufamento e gases.

Apesar de terem muitas semelhanças, cada condição tem uma etiologia e tratamento específicos. A doença celíaca, por exemplo, é autoimune e causa inflamações no organismo.

Já a sensibilidade é um distúrbio com etiologia ainda pouco esclarecida e que pode ser uma intolerância momentânea ou permanente ao glúten.

Por isso é muito importante passar por uma avaliação com um médico especializado, que vai poder avaliar o caso detalhadamente e buscar um tratamento mais certeiro para o problema.

Verminose ou gastrite

Vermes e bactérias também podem favorecer o aparecimento de estufamento e gases.

O H. Pylori é uma bactéria que habita o estômago e causa um problema bastante frequente entre pacientes. Ela causa uma inflamação na parede do estômago, gerando lentidão na digestão.

Já a verminose é causada, no geral, pela ingestão de alimentos ou água contaminados por vermes parasitas. Eles costumam se alojar no intestino, mas também podem acometer órgãos como o fígado, os pulmões, causando diversos sintomas.

Síndrome do Intestino Irritável (SII)

A SII é uma condição multifatorial que ainda não tem sua causa muito bem estabelecida. No entanto, é possível afirmar que ela está relacionada a algumas alterações no eixo cérebro-intestino-microbiota.

Então, fatores como estresse, ansiedade e depressão podem acabar desencadeando crises, que envolvem sintomas como pontadas na barriga, excesso de gases, estufamento e episódios alternados de diarreia e prisão de ventre.

Além disso, pessoas com SII costumam sentir mal-estar depois de ingerir alimentos FODMAPs. A sigla vem de um termo em inglês para oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis, que são carboidratos de difícil digestão para o organismo.

Disbiose e SIBO

Outras causas muito frequentes para sintomas intestinais como estufamento e gases são a disbiose e a SIBO (em português, Supercrescimento Bacteriano do Intestino Delgado).

A disbiose nada mais é do que a falta de diversidade ou um desequilíbrio entre as bactérias boas e ruins que habitam o nosso intestino. Quando o paciente tem um estilo de vida pouco saudável, é provável que ele tenha uma microbiota com mais bactérias patogênicas, que são nocivas ao organismo.

Já a SIBO é uma condição que é causada pela proliferação aumentada de bactérias no intestino delgado. Essa região do intestino é muito importante para a digestão, imunidade e absorção de macro e micronutrientes. Sendo assim, essas bactérias atrapalham esses processos tão importantes para o intestino.

Os fatores de risco para essa desordem são cirurgias abdominais ou intestinais, doenças crônicas (como diabetes) e ansiedade e estresse crônicos.

Como evitar sintomas gastrointestinais

Algumas mudanças simples podem ajudar a reduzir o desconforto do estufamento e gases. As principais delas são:

Por fim, é interessante avaliar esse mal-estar. Muitas vezes, ele pode ser resultado de um dia estressante, corrido, ou de exageros alimentares.

Mas, se os sintomas são frequentes e costumam aparecer entre 3 e 4 vezes por semana, é importante consultar um profissional para entender o que pode estar causando esse desconforto. Se esse for o seu caso, não deixe de agendar uma consulta!

O que você precisa saber para ter uma boa saúde intestinal4 dicas para conquistar uma boa saúde intestinal
Quando recebemos pacientes com queixas gastrointestinais no consultório, costumo dizer que ter uma boa saúde intestinal é o segredo para o bem-estar e a disposição. Isso porque o intestino é composto por trilhões de bactérias, vírus e fungos. Se essa microbiota está em equilíbrio e funcionando de forma harmônica, o corpo consegue sintetizar melhor os nutrientes – o que afeta diretamente a nossa função imunológica e o nosso bem-estar físico e mental. Por outro lado, quando esses microrganismos estão desequilibrados, diversas doenças podem surgir. A disbiose intestinal (que é o nome dado para esse desequilíbrio) pode causar problemas como obesidade, diabetes, alergias e até mesmo depressão. Mas para que as bactérias do intestino possam cumprir seu papel, nós precisamos fazer a nossa parte e ajudá-las, nutrindo os microrganismos “do bem” e evitando alimentar os que nos fazem mal. A boa notícia é que algumas mudanças simples e uma rotina adequada de autocuidado podem melhorar muito a saúde intestinal. Eu escolhi quatro dicas especiais para você, veja este post até o final!  

1. Aposte em uma dieta equilibrada

O estilo de vida que você escolhe todos os dias afeta diretamente a sua microbiota. E um dos fatores que têm mais impacto na saúde intestinal é a dieta. O que escolhemos comer vira nutrientes não só para o nosso corpo, mas também para os microrganismos que habitam nosso intestino. As bactérias protetoras (que são as benéficas à saúde) gostam de se alimentar, principalmente, das fibras que ingerimos. Essas fibras são divididas em duas categorias: solúveis e insolúveis.
  • A insolúvel, como o próprio nome sugere, não pode ser digerida pelo organismo e ajuda a adicionar volume ao bolo fecal. Ela pode ser encontrada em legumes, grãos integrais e no farelo de trigo.
 
  • Já a fibra solúvel é encontrada em sementes, nozes e no farelo de aveia. Como ela atrai água, ajuda a melhorar a qualidade das fezes.
Por outro lado, as bactérias patogênicas, que são nocivas ao organismo, adoram um prato cheio nas fast foods, açúcar, gorduras e carboidratos refinados. Quanto maior o consumo de comidas industrializadas, mais elas se proliferam, causando a disbiose. Outra estratégia interessante é apostar no consumo de alimentos prebióticos, que ajudam na reprodução das bactérias protetoras. Alguns deles são:
  • alho
  • alho poró
  • cebola
  • aveia
  • cevada
  • tomate
  • alcachofra
  • feijão
  • ervilha
  • tofu
  • iogurte
Também é importante ressaltar que um intestino saudável tem uma variedade de microorganismos e cada um deles têm seus nutrientes preferidos. Portanto, quanto mais diversificada for a sua ingestão de alimentos, melhor para a sua saúde intestinal. Ah, e não esqueça de se hidratar! A água ajuda a dissolver gorduras e fibras solúveis, evitando a prisão de ventre.  

2. Se exercite regularmente

Não é nenhuma novidade que as atividades físicas são fundamentais para o bem-estar. Mas você sabia que a prática de exercícios tem tudo a ver com intestino regular? É verdade!  Estudos recentes comprovaram que eles também têm uma ligação direta com a nossa saúde intestinal. Isso porque a atividade física melhora o fluxo sanguíneo do corpo, o que favorece, por consequência, a motilidade intestinal (que são as movimentações que o órgão faz de forma autônoma). Quanto mais movimento, mais as bactérias benéficas conseguem se proliferar. Outro fator que explica essa relação é a frequência regular da evacuação em pessoas que se exercitam. Como as fezes ficam menos tempo no trato gastrointestinal, os microrganismos patogênicos também ficam menos tempo no organismo, diminuindo sua ação nociva. Além disso, uma vida mais ativa acaba trazendo mudanças espontâneas na alimentação, o que ajuda ainda mais na saúde intestinal.

3. Cuide da sua saúde mental

Pode parecer que uma coisa não tem relação com a outra, mas o estresse e a ansiedade são grandes vilões da saúde intestinal. Primeiramente, porque muitas pessoas acabam ficando constipadas quando estão muito estressadas ou ansiosas. Além disso, o intestino é considerado o segundo cérebro do corpo. Isso porque ele é responsável por produzir 95% da serotonina do nosso organismo, um hormônio que regula o humor, o sono e o apetite. Logo, as nossas emoções, sentimentos e sensações estão diretamente ligadas ao funcionamento do nosso intestino. Por isso, o equilíbrio da microbiota também interfere em nosso bem-estar emocional. Ansiedade e estresse crônico são responsáveis por causar desequilíbrio da microbiota e também por corromper a integridade da barreira intestinal, tão importante para nossa saúde.  

4. Invista em prebióticos

Os prebióticos são carboidratos, principalmente fibras, não digeríveis, que estimulam o crescimento de bactérias boas, trazendo benefícios aos indivíduos. Dentre seus vários benefícios, podemos citar redução dos níveis de bactérias ruins, melhora da constipação, redução do risco de câncer de intestino, aterosclerose e osteoporose. Os prebióticos são encontrados em alimentos como: cebola, alho, alcachofra, cereais, aspargos, beterraba, banana, trigo e tomate. Podem estar presentes também no mel e em tubérculos (como o yacon).

A saúde intestinal é a chave para uma boa vida

Recentemente, a revista Nature Metabolism divulgou um estudo comprovando que, quanto mais a sua microbiota se renova ao longo dos anos, maiores as chances de uma vida longa e com qualidade. Ou seja, quanto mais você cuidar da sua saúde intestinal, mais benefícios você trará para o seu bem-estar como um todo! Precisa de ajuda para fazer essa mudança? Estou aqui para atender você!
Inflamação intestinal: fique atento aos sintomasinflamação intestinal

Geralmente, quando temos um problema de saúde, o corpo dá alguns sinais. O mesmo acontece com uma inflamação intestinal.

Porém, como na maioria das vezes os sintomas são relacionados a problemas de digestão, muitas pessoas acabam não dando tanta importância, acreditando se tratar de algo passageiro ou normal.

É justamente aí que mora o perigo. Disfunções como diarreia, gases e dores abdominais podem acontecer por conta de uma Doença Inflamatória Intestinal (DII). Essas doenças são crônicas – ou seja, não têm cura. Mas um diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz, que vai permitir que o paciente tenha mais qualidade de vida.

Vamos conhecer as principais DII e alguns sintomas que estão associados à uma inflamação intestinal?

Doença de Crohn

A doença de Crohn é caracterizada por uma inflamação intestinal crônica que pode acometer qualquer parte do trato digestivo, desde a boca até o intestino grosso.

O processo inflamatório acaba alterando todo o sistema digestivo, trazendo sintomas como diarreia, gases, cólicas, perda de apetite e emagrecimento. Como a absorção de nutrientes é prejudicada, o paciente também pode sentir fraqueza, dores articulares e até febre.

A causa do distúrbio é incerta, mas parece estar relacionada à uma disfunção do sistema imunológico. Em um organismo saudável, as células que fazem parte desse sistema controlam os processos inflamatórios. Já no organismo com Crohn, essas células passam a agredir os tecidos do aparelho digestivo.

Outros fatores de risco são a predisposição genética, má alimentação, tabagismo e até a própria microbiota intestinal.

Como os sintomas são muito parecidos com os de outras doenças do intestino, o diagnóstico da doença de Crohn não é tão simples. Muitas vezes são necessários diversos testes, como exames de sangue, ultrassom, ressonância magnética, tomografia, endoscopia e colonoscopia.

Além disso, uma boa avaliação clínica, com análise do histórico e sintomas do paciente, é primordial. Uma pesquisa recente mostrou que o brasileiro pode levar até 5 anos para receber um diagnóstico correto de uma doença crônica. Por isso, é tão importante fazer uma investigação detalhada e completa.

Por se tratar de um distúrbio crônico, o tratamento é voltado para a melhora do processo de inflamação do intestino. Em casos mais leves, o problema costuma ser tratado apenas com remédios e uma dieta balanceada. Mas, em situações mais graves, pode ser necessário fazer uma cirurgia para retirar as partes mais lesionadas do intestino.

Retocolite ulcerativa

A retocolite ulcerativa acontece quando o paciente tem episódios recorrentes de inflamação intestinal predominantemente na mucosa do intestino grosso.

Os principais sintomas da doença são diarreias frequentes com sangue, cólica, urgência evacuatória e muco nas fezes. Se não tratado, o distúrbio pode trazer consequências como emagrecimento, anemia, fraqueza e dores nas articulações.

Assim como na doença de Crohn, a causa exata para o problema é desconhecida. Mas, ao que tudo indica, ele também está relacionado à disfunções do sistema imunológico.

Para diagnosticar a retocolite ulcerativa, é preciso fazer uma colonoscopia. É este exame que vai mostrar se há um comprometimento da parte interna do intestino grosso.

O tratamento é feito pensando em tratar a fase aguda da inflamação intestinal e, depois, manter os sintomas em remissão. Para isso, são necessários medicamentos para reduzir o processo inflamatório e equilibrar a resposta imunológica do organismo.

Além disso, o paciente precisa evitar alimentos ricos em gordura, condimentos e leite, que podem agravar as manifestações, e manejar fatores emocionais como ansiedade e estresse.

Outras causas da inflamação intestinal

Como as DII têm sintomas parecidos com outros distúrbios que causam inflamação intestinal, é muito importante pensarmos nesses diagnósticos diferenciais.

A gastroenterite, por exemplo, é uma inflamação que acontece no intestino devido ao consumo de alimentos contaminados por bactérias ou vírus. Nestes casos, é preciso fazer um exame de fezes para avaliar o agente infeccioso que está promovendo o problema, que é facilmente tratada com uma dieta leve, hidratação e possível uso de antibióticos.

Outras doenças que causam sintomas parecidos com as das DII são a síndrome do intestino irritável, disbiose, síndrome da má absorção e doença celíaca.

Muitas vezes o problema pode ser passageiro ou tratável, mas estas disfunções sempre são um sinal de que há algo errado com o seu corpo. Caso elas se prolonguem por mais de três semanas, é essencial buscar um atendimento especializado para descartar algumas hipóteses.

E, no caso das doenças inflamatórias intestinais, começar o tratamento o quanto antes pode fazer toda a diferença na qualidade de vida do paciente. Coloque sua saúde sempre em primeiro lugar!

Se você estiver com algum sintoma e tiver dúvidas sobre o seu diagnóstico, estou aqui para ajudar! Agende uma consulta e faremos uma avaliação completa.

Como a saúde intestinal afeta o desempenho esportivo?Como a saúde intestinal afeta o desempenho esportivo?

Quando falamos em atletas de alta performance, logo pensamos em disciplina, treinamentos intensos e dietas controladas para manter o organismo bem preparado para as altas cargas de exercício. Mas você sabia que a saúde intestinal também pode ser muito importante para esses esportistas?

Diversos estudos já mostraram que as bactérias do intestino influenciam o desempenho atlético. Isso porque o aumento de atividade física melhora o fluxo sanguíneo do corpo e a motilidade intestinal (movimentações que o órgão faz), favorecendo a proliferação de microorganismos “do bem”.

Com mais bactérias benéficas, o organismo consegue absorver melhor os nutrientes e aumentar as atividades metabólicas. Mas, em contrapartida, se o atleta tiver uma carga excessiva de treinos, a microbiota pode ficar prejudicada.

Por isso é muito importante balancear a quantidade de exercício físico, alimentação e tempo de recuperação, sem nunca descuidar da saúde intestinal.

Como a atividade física melhora a saúde intestinal

Já é um fato universal que a prática regular de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para o nosso corpo. E algumas pesquisas recentes mostraram a importância do esporte para a microbiota intestinal.

Segundo os estudos, as pessoas que não são sedentárias têm no intestino uma presença maior de bactérias que produzem ácidos graxos de cadeia curta. Essa substância ajuda a reduzir inflamações, a combater a resistência insulínica, reforça o nosso metabolismo e colabora para a recuperação muscular, melhorando o desempenho físico.

Além disso, a prática de atividades físicas ajuda a reduzir o tempo das fezes no trato gastrointestinal. Com isso, os microorganismos patogênicos (que têm efeitos nocivos) acabam ficando menos tempo no intestino, reduzindo sua ação negativa no corpo.

Outro benefício dos exercícios físicos é o aumento da diversidade das bactérias intestinais, reduzindo o risco de disbiose.

Saúde intestinal em atletas de alta performance

Já para os atletas que praticam exercícios de forma intensa (como corrida, triatlo e natação), a saúde intestinal pode ficar prejudicada. Isso porque esses esportistas expõem o corpo a circunstâncias extremas de forma recorrente, sobrecarregando o organismo e afetando suas funções.

É comum, por exemplo, que atletas tenham queixas gastrointestinais, como náusea, má digestão, estufamento, dor abdominal, vômito e diarreia. A razão para isso está, principalmente, na mobilização do fluxo sanguíneo.

Como o coração, músculos e pulmões estão sendo mais exigidos, o sangue acaba sendo mobilizado para essas regiões.

Com isso, o sistema digestivo acaba tendo seu fluxo sanguíneo prejudicado e pode acabar desenvolvendo o que chamamos de permeabilidade intestinal aumentada.

Essa é uma condição na qual o revestimento do intestino delgado é danificado. Assim, algumas partículas de alimentos não digeridos, resíduos tóxicos e bactérias podem “vazar” para a corrente sanguínea, causando reações inflamatórias.

Outra consequência dos exercícios de alto impacto é a carga de estresse que o corpo acaba sofrendo, o que leva a um aumento de bactérias negativas no intestino. Para melhorar esses efeitos danosos, pode ser preciso fazer o uso de alguns probióticos e suplementos.

Mas, claro, isso não quer dizer que você deva deixar de treinar seu esporte favorito ou de buscar aumentar seus limites!

Essas são complicações que apenas atletas que treinam muitas horas por dia de forma regular acabam sentindo.

Lembre-se que tudo na vida é uma questão de equilíbrio. E, de qualquer forma, esses esportistas são acompanhados por uma equipe multidisciplinar de médicos, justamente para avaliar diversos aspectos da saúde – incluindo a intestinal – e conseguir manter sua alta performance.

A influência da microbiota intestinal no desempenho físico

Estar com a saúde intestinal em dia pode representar um ganho no desempenho durante a prática de exercícios físicos. Isso porque a microbiota do intestino é responsável por diversos processos metabólicos que ajudam o nosso organismo.

Alguns benefícios são:

Cuidando da saúde intestinal

Além dos exercícios físicos, algumas mudanças simples e uma boa rotina de autocuidado podem influenciar muito no organismo.

Buscar uma alimentação rica em fibras, evitar os alimentos gordurosos e manter-se hidratado são passos bastante importantes para o trato digestivo. Evitar o consumo excessivo de café, álcool e cigarro também ajuda a evitar diversos problemas intestinais.

Outro conselho são os probióticos naturais, como o iogurte desnatado ou o kefir, que ajudam a manter a saúde intestinal em dia, melhorando a absorção de nutrientes e fortalecendo o sistema imunológico.

Também vale a pena controlar o estresse. Pode não parecer, mas os fatores emocionais acabam trazendo diversos problemas para o intestino.

Se precisar de ajuda na busca por uma vida mais saudável, conte comigo!

Microbiota vaginal: a relação do intestino e a saúde íntima da mulherMicrobiota Vaginal

Assim como no intestino, a microbiota vaginal também é povoada por diversas bactérias e fungos. Eles são benéficos e fundamentais para manter o bom funcionamento dos órgãos sexuais femininos.

Mas você sabia que o intestino pode afetar os micro-organismos da região íntima da mulher, causando diversos problemas de saúde?

Essa associação soa um pouco estranha, não é mesmo? Neste post vou explicar por que isso acontece.

Entendendo a microbiota vaginal

Antes de falar sobre a relação entre a vagina e o intestino, vamos entender o que é a microbiota vaginal.

Também conhecida como flora vaginal, a microbiota dessa região é composta por um conjunto de centenas de bactérias “protetoras” e alguns fungos.

Eles atuam como um exército, impedindo a entrada de outros micro-organismos na vagina e nos órgãos próximos, como bexiga, útero e trompas. Para isso, esses “soldados” criam um ambiente com um pH ácido e diversas barreiras protetoras, tornando-o desfavorável para a sobrevivência ou proliferação de micróbios que podem causar doenças.

Porém, existem alguns fatores que podem fazer com que haja uma disbiose, que é um desequilíbrio dessas bactérias. Quando há um aumento de micro-organismos patogênicos (que fazem mal ao organismo) na região, podem ocorrer infecções ginecológicas.

 

O que causa o desequilíbrio na microbiota vaginal

Os principais fatores responsáveis pela disbiose da microbiota vaginal são:

Durante alguns períodos, como quando a mulher está menstruada, tomando anticoncepcional ou grávida, a microbiota pode ficar desequilibrada.

Porém, nesses casos, o próprio organismo se encarrega de restabelecer a harmonia das bactérias na região.

Eixo intestino-vagina

Mas se a vagina tem sua própria microbiota, o que o intestino tem a ver com ela?

A resposta está na proximidade do ânus com o canal vaginal. Por estarem a poucos centímetros de distância, as bactérias do intestino podem acabar migrando para a vulva.

Com essa nova colônia de microorganismos que não pertencem à região, podem ocorrer corrimentos, coceira e ardor na região. Dependendo do tipo de bactéria ou fungo, a mulher também pode desenvolver vaginose, candidíase, infecção urinária e até mesmo ter problemas de fertilidade.

Um estudo recente também mostrou que o aumento de produção de hormônios sexuais na puberdade (os chamados esteróides) está associado a uma menor diversidade da microbiota vaginal. O que, por consequência, pode afetar também o microbioma do intestino.

Isso porque a microbiota intestinal regula a absorção do estrogênio, hormônio produzido nos ovários. Por sua vez, esse estrogênio em circulação também ajuda a definir a microbiota vaginal.

Ou seja, a nova composição hormonal da mulher pós-puberdade parece estabelecer um equilíbrio entre a interação dos esteróides e os microbiomas intestinal e vaginal. Por isso é tão importante cuidar dos dois.

Preservando o equilíbrio da microbiota vaginal

O principal passo para ter uma microbiota vaginal – e intestinal – equilibrada, é manter uma vida com hábitos saudáveis. A má alimentação, com uma dieta rica em gorduras, carboidratos refinados e embutidos, é um prato cheio para a disbiose.

Apostar na ingestão de alimentos prebióticos (como alho, cebola, tomate e iogurte), que ajudam as bactérias “protetoras” do organismo a se reproduzirem, também ajuda a evitar esse desequilíbrio de micro-organismos.

Além disso, é importante ter bons hábitos de higiene, sem uso excessivo de produtos desodorizantes ou duchas vaginais.

Outra má prática que é bom evitar são os itens de proteção higiênica fora do período menstrual, como os protetores diários. Ainda que, teoricamente, esses produtos sejam feitos para o cotidiano, eles ajudam a “abafar” a região, facilitando a proliferação de fungos e bactérias.

A microbiota é essencial para manter a nossa saúde em dia. Se você se identificou com alguma das situações do texto, não deixe de buscar ajuda profissional! Estou aqui para ajudar você!