A constipação é a dificuldade para evacuar. O que isso significa, na prática? Pode ser definida como menos de três evacuações por semana e/ou a presença de fezes de consistência endurecida e ressecada.
Ou seja, mesmo que o paciente evacue todos os dias, se as fezes são duras e secas o quadro também é considerado como uma constipação.
Causas da constipação
São diversas as causas possíveis para a constipação. As principais são:
- Doenças de ordem funcional, como a síndrome do intestino irritável;
- Intolerâncias alimentares;
- Deficiência de magnésio;
- Distúrbios no cálcio presente no organismo;
- Desordens na função da tireoide, como o hipotireoidismo;
- Alterações na anatomia do intestino, como redundância intestinal, obstrução de saída ou retocele, no caso das mulheres;
- Uso de medicações que interferem no trato intestinal;
- Erros na alimentação, como falta de fibras, excesso de carboidratos simples e pouco consumo de água.
Outros fatores que interferem no bom funcionamento do intestino são a falta de atividades físicas regulares e não respeitar o momento do reflexo evacuatório.
Tratamento
O tratamento para constipação envolve medicação, mas também a mudança de hábitos comportamentais.
É recomendado o consumo de pelo menos 25 gramas de fibras ao dia para a formação do bolo fecal.
Alimentos como legumes, frutas e verduras são repletos de fibras. Grãos, farelos e farinhas integrais são opções, assim como cereais e leguminosas.
Em relação à hora de ir ao banheiro, é indicado tentar evacuar sempre ao mesmo horário, de preferência, após o café da manhã, por exemplo. É que a ingestão de alimentos estimula os movimentos intestinais para eliminação das fezes.
Quanto à medicação, o uso de laxantes pode ser indicado, mas é necessária a prescrição de um especialista. Isso porque existem diversos tipos de laxantes, alguns podem ser utilizados no longo prazo e outros não.
Outra opção de tratamento é a modulação intestinal, com o objetivo de tentar reduzir e até corrigir a disbiose presente nesses pacientes.